No Courrier Internacional de 16 de Junho (versão francesa), é traduzido e divulgado um artigo do jornal de Luanda, o Angolense, sobre o retorno dos portugueses a este país. Um excerto:
Eles não regressam realmente porque não são os mesmos que partiram. (Estes últimos, os retornados, regressam, de tempos a tempos, com os olhos marejados de lágrimas, para libertar a nostalgia e rever o que lhes pertencia.) Todos estes engenheiros, arquitectos e trabalhadores especializados não desembarcam em Luanda marcados pela nostalgia; aquilo que os move, é o dinheiro e um projecto de vida familiar menos difícil de realizar do que em Portugal. Um país onde nem sequer as couves crescem [idiomático: nada cresce, nada produz lucro, estagnação]. Não há dúvidas, a História repete-se.
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